Revista Continente Edição Especial Fernando de Noronha
Sinopse
FERNANDO DE NORONHA: O QUE O TURISTA DEVE VER E VIVER
Beleza natural, biodiversidade, preservação ambiental, clima favorável, isolamento, mas
com bons meios de acesso e comunicação. Além de cultura local, infraestrutura, conforto e
várias comodidades. Este é, em síntese, um conjunto de qualidades do que costuma ter um
lugar para ser chamado, na atualidade, de paraíso. Alguns desses sítios são ilhas. O
Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, Brasil, é um dos mais exuberantes.
Com a ênfase que vem dando à cultura, no sentido mais amplo do termo, esta edição
especial da revista Continente informa aos seus leitores tudo o que é essencial e
imprescindível saber sobre a Ilha de Fernando de Noronha. Desde as características
naturais aos dados geográficos e de serviços; desde a história às lendas, das curiosidades
ao patrimônio.
Na boa circunstância de que Fernando Noronha inaugura um festival de literatura – o
Literarte – a Continente faz um mergulho num dos lugares mais relevantes e desejados
para o turismo. Mas também aos interessados não apenas no turismo de natureza, também
de cultura. Quem investiga atentamente os cinco séculos de exploração da ilha nos
documentos disponíveis, logo se dá conta da riqueza de sua história. Por muito tempo,
poder-se-ia falar dali como um inferno, ou, no mínimo, um purgatório, de encarcerados.
Como disse José Lins do Rego, num livro publicado há 90 anos:
“Eles iam para Fernando de Noronha. O governo caíra em cima dos centros operários com uma
fúria de ciclone. Não ficou um que não fosse arrebentado e que os seus diretores não
comessem virola e cadeia. O Dr. Pestana, metido em prisão por umas horas, teve a mulher para
gritar por ele, habeas corpus que o livrasse dos constrangimentos. Os chefes operários iriam
para Fernando. Lá estavam os ladrões e criminosos curtindo penas. Para lá iriam os operários.
Sebastião e o povo da padaria de seu Alexandre estavam na lista para seguirem. Diziam os
jornais que Sebastião era um perigoso agitador e a padaria onde ele trabalhava um foco terrível.
Fernando de Noronha com eles”.
O poeta Weydson Barros Leal, que escreveu uma série de epifanias verbais para um livro
publicado pela Companhia Editora de Pernambuco, resume numa frase o impacto do mais que
alumbramento na Ilha de Fernando de Noronha: “Acho absurdo querer interpretar aquela beleza,
porque é impossível competir com a natureza, sempre absoluta. A forma mais inteligente de
participar ou estar perto daquela grandiosidade, naquela escala, é inserir-se nela, e ser o mais
discreto e imperceptível”.
Os versos epigramáticos de Weydson Barros Leal – há vários outros –, como no exemplo a
seguir, homenagem reverente à beleza natural da ilha:
“Na ilha
as pedras alimentam-se de tempo
e a natureza exercita a sua própria eternidade”.
Características
- Edição: Edição Especial
- ISBN: 97718087550030007
Etiquetas: revista continente, fernando de noronha

